A mineração do futuro 

Devido à natureza das aplicações de mineração, uma das tecnologias-chave para sua transformação digital é a conectividade sem fio. Estas capacidades estão disponíveis apenas com as tecnologias 4,9G/LTE de hoje e 5G de amanhã.
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A mineração está adotando rapidamente a automação e incorporando tecnologias digitais em suas operações. Estas aplicações digitais exigem conectividade de rede adequada para operações comerciais de missão crítica e comunicações móveis sem fio de grau industrial para suas operadoras.  

Na última década, várias soluções de conectividade sem fio, tais como Wi-Fi, foram implantadas, mas suas capacidades se tornaram limitadas. A tecnologia móvel 4.9G/LTE está disponível para redes sem fio privadas, é fácil de instalar, manter e expandir, e atende às necessidades das mais ambiciosas aplicações de mineração digital. 

Os resultados da transformação digital e da automação podem ser substanciais. Os avanços em tecnologias como a Internet das coisas (IoT), inteligência artificial (AI), aprendizagem de máquinas (ML), realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e realidade ampliada (XR) permitirão às empresas de mineração otimizar a tomada de decisões, automatizar processos e eventualmente substituir todas as operações manuais por sistemas autônomos. 

Para tirar o máximo proveito dessas tecnologias e aplicações digitais, as empresas de mineração precisam de conectividade sem fio de alto desempenho. Mas muitas minas ainda dependem de redes legadas que não foram construídas para atender às demandas de banda ultralarga e casos de uso de missão crítica. 

A mineração hoje 

As empresas mineradoras, muitas vezes trabalhando em ambientes remotos e difíceis, têm que se esforçar para atender às rigorosas normas ambientais e de segurança dos trabalhadores. A indústria está seguindo uma estratégia de extrema autonomia, na qual todos os equipamentos manuais, tais como escavadeiras, transportadores de minério, britadores e trens, serão eventualmente substituídos por suas versões automatizadas.  

A atratividade de uma aplicação automatizada nem sempre está relacionada à economia de custos; um transportador de minério autônomo não é muito mais barato do que um com um motorista. Embora os mineiros estejam sempre interessados em reduzir o custo por tonelada, eles também prestam atenção à previsibilidade e continuidade das operações. Acidentes, atrasos e erros de manuseio tendem a ser mais comuns com os motoristas e também levam a grandes perdas financeiras. 

Os dados coletados de uma infinidade de sensores subterrâneos e aéreos permitiriam aos mineiros ganhar consciência situacional em toda a mina, ferrovia e porto, em tempo quase real e identificar potenciais gargalos em cada etapa do processo. Aproveitando os avanços da inteligência artificial, os mineiros seriam capazes de rastrear dinamicamente os ativos e se movimentarem sob demanda. 

A chave para a transformação digital da mineração 

Há um ingrediente essencial para o sucesso desta digitalização nas minas: conectividade sem fio, industrial e sem interrupção. Sem ela, a maioria destas tecnologias não atingiria seu potencial máximo ou não poderia sequer ser implantada.  

As tecnologias atuais de redes de TI sem fio, tais como wifi e Wi-Max, não são projetadas para conectividade em escala industrial crítica. Wifi foi projetado para redes locais de melhor esforço no escritório ou em casa, para trocar e-mails e navegar na Internet. Estas tecnologias foram adaptadas no passado para aplicações industriais com resultados limitados. 

Nos últimos anos, a Nokia tem liderado o caminho para disponibilizar redes sem fio críticas para as empresas, através de soluções sem fio privadas de nível industrial que atendem aos padrões 3GPP.  

Os pontos de acesso sem fio, chamados de rádio celular base (BTS), estão disponíveis em versões externas e internas e podem suportar até 800 usuários ativos de comunicação por pequena célula e muitos mais para células macro. A solução sem fio industrial da Nokia pode escalar de operações de campo muito pequenas para muito grandes, com cobertura de até 400.000 km2 ao ar livre e 20 km2 em ambientes internos. Eles podem ser conectados através de cabos CAT (existentes ou novos), cabeamento PON ou links de microondas. 

O acesso à rede e os parâmetros de prioridade/performance são controlados pela mina. Aplicações definidas, máquinas, sensores e trabalhadores têm acesso e têm a garantia do nível de serviço apropriado. Tanto o LTE como o 5G suportam a segmentação da rede, de modo que recursos específicos da rede podem ser reservados para aplicações específicas. 

Esta abordagem centrada na aplicação é alcançada combinando LTE com IP/MPLS como base para toda a rede. Por exemplo, transportadoras autônomas de minério podem ser designadas a um segmento de rede específico, comunicações TETRA a outro e sensores IoT a um terceiro. Isto garante que nenhuma outra aplicação rodando na rede possa competir por estes recursos de largura de banda. 

A transformação digital da mineração está avançando rapidamente. Há um forte movimento entre os mineiros para abraçar a automação. As primeiras aplicações de tecnologias autônomas já proporcionaram produtividade, previsibilidade e segurança aos trabalhadores.  

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